terça-feira, 12 de setembro de 2017

Caso Santander-Queermuseu: Exposição para crianças tinha espaço para que se tocassem e “alterassem a percepção de gênero”

A imprensa tem alegado perseguição religiosa e censura no caso da suspensão unilateral, pelo banco Santander, da exposição. Um dos motivos que mais revoltou a população foi a impressão de que a mostra expõe as crianças a obras sexuais, podendo então naturalizar a pedofilia.
Chama a atenção uma das experiências promovidas pela exposição, que no edital deixava claro que era voltada a estudantes e que foi de fato visitada por crianças. Vejam a descrição dada por Gaudêncio Fidelis, militante esquerdista que já teve cargo de confiança em governos do PT, para uma das peças:

 “O Eu e o Tu – Série Roupa-Corpo-Roupa (1967), de Lygia Clark (1920–1988), consiste em dois macacões feitos com tecido espesso e plastificado, tendo seu interior forrado com diversos materiais (saco plástico com água, espuma, palha de aço, borracha etc.). As duas peças são conectadas por um tubo de borracha, simulando um cordão umbilical. Dois capuzes são usados para cobrir os olhos e os ouvidos de quem as veste, o que faz com que os macacões possam ser vestidos por pessoas de identidades de gênero distintas.
As roupas permitem acesso ao corpo do outro por meio de seis zíperes. Ao vesti-las, os participantes identificam as aberturas e, introduzindo as mãos nelas, tocam-se, identificando sensações que alteram as percepções de gênero e permitem experimentar características que não se conformam com aspectos do feminino e do masculino. Certas noções de gênero e sexualidade são suspensas, e a normatividade passa a residir em uma condição provisional da psique.
Essa descrição está numa entrevista de Fidelis para o Zero Hora.
Crianças tinham olhos vendados e eram convidadas a tocar as outras para alterar a “percepção de gênero”

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