Resposta de Carlos Nougué à “resposta” de Leandro Karnal
Sr. Leandro Karnal, dirijo-me uma vez mais ao senhor para umas últimas palavras.
• Queria debater com o senhor para mostrar à multidão e ao senhor mesmo que o conceito que tem de arte é, na verdade, um amontoado de chavões, de falácias, de sofismas. As verdadeiras artes são as que têm por fim fazer tender à verdade e ao bem mediante o belo, e fazer afastar-se da falsidade e do mal mediante o horrendo. O que não o fizer não é arte, mas abortivo de arte.
• Sua alegação para não debater comigo é indigna de qualquer homem. O senhor passa o dia todo postando coisas na Internet e não teria tempo para um debate de duas horas comigo via Internet? Já escrevi mais de 3 mil páginas de livros, escrevo agora uma obra de 2.100 páginas, já traduzi mais de trezentos livros, ministro online a intensa Escola Tomista, participo de hangouts, viajo por todo o Brasil dando palestras, respondo a todos os que me escrevem, e não tenho o beneplácito da mídia. Mas encontraria tempo para debater com o senhor e pôr a nu suas falácias.
• Por fim, eu ia aproveitar o ensejo do debate para convidá-lo a outro, sobre a existência de Deus. O senhor é um ateu convicto, altaneiro. Como costumo dizer, porém, os únicos ateus sinceros são os desesperados. Mas por isso mesmo lhe ia DEMONSTRAR a existência de Deus. Que Deus existe não é de fé, mas de ciência. Deus, todavia, em toda a sua misericórdia, faz que muitos que não o conseguem entender creiam nele por fé. Pois bem, como católico desejo muito que ele lhe dê essa fé, porque, tenha certeza, desejo ao senhor a beatitude eterna.
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